Aldeia Salto, 04 de junho de 2009.
Quinta-feira
“Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados. (Tiago 5: 20)
Foto: algumas fotos deles vestidos e bem caracterizados
Viver entre um povo e não saber quanto vale sua alma é realmente algo que infelizmente é a realidade de algumas pessoas, hoje foi à inquietação do meu coração, olhar para cada casa destas aqui na aldeia e me perguntar quando vale a alma de um Akwén (Xerente). Desde que aqui cheguei me deparei com um templo de uma determinada igreja, e confesso que fiquei surpresa com tamanha falta de adaptação diante da realidade, sua construção se destaca, pois é totalmente fora dos padrões de todas as outras construções. Sem contar na exigência de que o índio vista paletó e gravata, ou ainda que a índia use um véu. Tudo isso só me deixa a pensar se essas pessoas já entenderam o valor de uma alma XERENTE, pois me parece que estão mais preocupados com a doutrina, que com a salvação deste povo.
Aspectos como estes acima citados, fizeram-me hoje tirar o dia pra refletir na busca de estratégias pra me aproximar do povo, a cada segundo passado aqui, sinto ainda mais que eles valem muito pra Ti Senhor, sei que também morreste por eles... Passei toda a manhã pensando em como me aproximar de cada índio tanto aqui nesta aldeia como nas demais por onde ainda irei passar. Foram várias as estratégias que me vieram à mente, mas ainda estou orando e pedindo a Deus que abra as portas pra mim...
Hoje foi um dia bem tranqüilo, passei a manhã por aqui fazendo planejamento e ajudando com algumas aulas de informática, à tarde passei um bom tempo conversando com dois irmãos que vieram pra conversar, é incrível como eles gostam de conversar e contar suas histórias... E foi interessante ouvi-los exatamente falando sobre a outra igreja aqui implantada, em como as pessoas não se preocupam em aprender a sua linguagem e também em como lhes falta conhecimento bíblico. Veja aí mais uma vez o privilégio de podermos nos envolver com estes índios, e claro poder se fazer Xerente como é o caso do PR. Rinaldo, eles mesmo se orgulham de como ele é capaz de fazer até discurso em sua língua nativa. Louvado seja Deus.
Além de tirar o dia pra planejar, também dei início a minha jornada de caminhadas, preciso me cuidar, pois ainda quero ir longe glorificando a Deus com minha vida, diante de muitos povos... Foi muito interessante caminhar em volta do campo central da aldeia, enquanto as crianças brincavam, e eu falei várias vezes oi e elas só riam, mas na minha última volta, ganhei um “oi” coletivo, fiquei feliz. Também passei por uma situação engraçada, percebi hoje que a casa já tem donos pré-estabelecidos, os sapos... hoje passei o dia lutando com eles, tanto na cozinha como no banheiro. Só por Jesus mesmo que dá pra encarar essas disputas territoriais.
Quinta-feira
“Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados. (Tiago 5: 20)
Foto: algumas fotos deles vestidos e bem caracterizados
Viver entre um povo e não saber quanto vale sua alma é realmente algo que infelizmente é a realidade de algumas pessoas, hoje foi à inquietação do meu coração, olhar para cada casa destas aqui na aldeia e me perguntar quando vale a alma de um Akwén (Xerente). Desde que aqui cheguei me deparei com um templo de uma determinada igreja, e confesso que fiquei surpresa com tamanha falta de adaptação diante da realidade, sua construção se destaca, pois é totalmente fora dos padrões de todas as outras construções. Sem contar na exigência de que o índio vista paletó e gravata, ou ainda que a índia use um véu. Tudo isso só me deixa a pensar se essas pessoas já entenderam o valor de uma alma XERENTE, pois me parece que estão mais preocupados com a doutrina, que com a salvação deste povo.
Aspectos como estes acima citados, fizeram-me hoje tirar o dia pra refletir na busca de estratégias pra me aproximar do povo, a cada segundo passado aqui, sinto ainda mais que eles valem muito pra Ti Senhor, sei que também morreste por eles... Passei toda a manhã pensando em como me aproximar de cada índio tanto aqui nesta aldeia como nas demais por onde ainda irei passar. Foram várias as estratégias que me vieram à mente, mas ainda estou orando e pedindo a Deus que abra as portas pra mim...
Hoje foi um dia bem tranqüilo, passei a manhã por aqui fazendo planejamento e ajudando com algumas aulas de informática, à tarde passei um bom tempo conversando com dois irmãos que vieram pra conversar, é incrível como eles gostam de conversar e contar suas histórias... E foi interessante ouvi-los exatamente falando sobre a outra igreja aqui implantada, em como as pessoas não se preocupam em aprender a sua linguagem e também em como lhes falta conhecimento bíblico. Veja aí mais uma vez o privilégio de podermos nos envolver com estes índios, e claro poder se fazer Xerente como é o caso do PR. Rinaldo, eles mesmo se orgulham de como ele é capaz de fazer até discurso em sua língua nativa. Louvado seja Deus.
Além de tirar o dia pra planejar, também dei início a minha jornada de caminhadas, preciso me cuidar, pois ainda quero ir longe glorificando a Deus com minha vida, diante de muitos povos... Foi muito interessante caminhar em volta do campo central da aldeia, enquanto as crianças brincavam, e eu falei várias vezes oi e elas só riam, mas na minha última volta, ganhei um “oi” coletivo, fiquei feliz. Também passei por uma situação engraçada, percebi hoje que a casa já tem donos pré-estabelecidos, os sapos... hoje passei o dia lutando com eles, tanto na cozinha como no banheiro. Só por Jesus mesmo que dá pra encarar essas disputas territoriais.
DESAFIO DE HOJE:Quero descobrir o elo entre essa cultura e Deus, e claro poder alcançar o coração de cada um deles, preciso de persistência pra poder aprender algo da língua. E preciso ainda suportar a divisão da casa com os antigos inquilinos (sapos).
FRASE DO DIA:
“Precisamos do evangelho genuíno do amor, pois Jesus pagou um alto preço na cruz e nós nos perdemos entre nossas doutrinas, usos e costumes. Aquele Cruz valia mais que isso ” .
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